domingo, julho 19, 2009

Confissões de um bibliotecário deprimido

Há muito, muito tempo antes das bibliotecas públicas se tornarem coloridos e barulhentos laboratórios high tech (cheios de computadores, impressoras, scanners e videojogos) eram templos sagrados. Locais de silêncio e reverência dedicados ao saber e ao conhecimento. Nesse tempo era atribuído um desígnio elevado ao bibliotecário. Era um quase deus com uma majestade e dignidade divinas. Não era, seguramente, aquele gajo que muda o tonner e põe mais papel na impressora. Bons tempos. Bons velhos tempos.