Rapidamente para a estante dos destaques
Parece que é de momento o tema da moda em Portugal. Como diz, e muito bem, o Luís Afonso no seu Bartoon somos um país onde ninguém sabe dar um pontapé na bola, mas todos adoram falar de futebol e somos agora também um país de tesos, mas falamos todos de O.P.A.s... Quanto à banda desenhada, lá vem a lamechice do costume. A BD é uma arte menor. Mas é muito útil para efeitos pedagógicos. Já que não lêm o nobel da economia, nem os gurus da gestão capitalista, pode ser que leiam ao menos uma miserável banda desenhada. Uma espécie de textos pedagógicos for dummies... Nada mais falso. De qualquer forma o livro (integrado na série Largo Winch, publicada em Portugal pela Bertrand) é de ficção e «conta-nos a estória precisamente de Largo Winch, que se vê herdeiro (após assassínio de seu pai adoptivo) de um dos maiores impérios económico-financeiros privados, e da luta de poderes para o controlar. Preparado por seu pai para essa tarefa desde miúdo, tem que arriscar a sua vida, contra o oponente desconhecido infiltrado na sua administração, que não olha a meios para o liquidar. Série de enorme sucesso na França e na Bélgia, com direito a séries de televisão e jogos vídeo, no entanto em Portugal esse sucesso não tem sido partilhado. Começou em 1977 na forma de romances escritos por Van Hamme, só em 1990 é que é publicado na forma de BD. A série desvenda a hipocisia do mundo das altas finanças, graças a Van Hamme, argumentista licenciado em ciências administrativas e economia». Go get it! |
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