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Ilustração de Kabiansky
Depois do colapso dos mercados financeiros, da crise petrolífera, do aquecimento global e da última novela da TVI, temos aí a mãe de todas as catástrofes. O CRASH DAS PESQUISAS DE INFORMAÇÃO EM BIBLIOTECAS. A tragédia, mais uma vez, tem origem nos EUA, pois segundo dados estatísticos fornecidos pela “Association of Research Libraries” o número de perguntas de referência efectuadas nos balcões das bibliotecas norte-americanas tem caído drasticamente (de ano para ano) desde o início da década de 90.
- “ESTAMOS TECNICAMENTE FRITOS”, “É O FIM DO MUNDO!” assim como “AAAAAAARGH!” são as frases que mais se ouvem nas principais praças e mercados bibliotecários mundiais. E por culpa de quem? Seguramente por culpa do Google e dos demais motores de busca (Yahoo, Altavista, Sapo, SexQuest, etc…) que através de mecanismos de especulação de dados (crawlers) recuperam informação não indexada nem revista pelos pares gerando bastante ruído e, por seu turno, uma quebra de confiança generalizada nos mercados bibliotecários. É pois necessário que os governos, o banco mundial e o FMI injectem muitos milhões de forma a repor os níveis de confiança em todos os Balcões de Referência mundiais. A crise abalou seriamente as estruturas de armazenamento e recuperação da informação norte americanas, mas as bibliotecas inglesas, muito dependentes das suas congéneres norte americanas, estão também a sentir os efeitos deste (para muitos já designado) ARMAGEDDON BIBLIOTECÁRIO e, ao que parece, um grande Centro de Recursos em Conhecimento na Islândia encontra-se prestes a encerrar as suas portas.
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