Serviço de aquisições
Vicky Myron é uma ESCRITORA UM BOCABINHO PIOR que Borges, mas é SEGURAMENTE UMA BIBLIOTECÁRIA MUITO MELHOR. Apresenta-nos a biblioteca como um espaço colorido destinado à UTILIZAÇÃO MASSIVA PELA COMUNIDADE e consegue-o, ao contrário de Jorge Luís Borges que nos anuncia a biblioteca como imponente labirinto destinado à UTILIZAÇÃO EXCLUSIVA DE SI PRÓPRIO. Expõe uma visão dinâmica, não patrimonialista, da colecção. Valora a COMUNIDADE, que participa activamente (não passivamente) nas actividades da biblioteca. E tem uma postura pragmática, muito americana (em termos económicos) de que não se recebe nada sem dar algo em troca. Tirando isto, que é muito, o livro é uma lamechice pegada.
Uma palavra à tradutora, que não vive certamente numa cidade com uma biblioteca tão bem implantada como a de Spencer (a pequena cidade onde se desenrola a narrativa), senão saberia perfeitamente que STORY HOUR significa HORA DO CONTO e não “Hora das Histórias”. A culpa não é da senhora mas do seu município. Ou da sua biblioteca?
MYRON, Vicky – Dewey: o gato que comoveu o mundo. Caderno, 2008.
Uma palavra à tradutora, que não vive certamente numa cidade com uma biblioteca tão bem implantada como a de Spencer (a pequena cidade onde se desenrola a narrativa), senão saberia perfeitamente que STORY HOUR significa HORA DO CONTO e não “Hora das Histórias”. A culpa não é da senhora mas do seu município. Ou da sua biblioteca?
MYRON, Vicky – Dewey: o gato que comoveu o mundo. Caderno, 2008.
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