O blogue pessoal-profissional como escape terapêutico = Silly library blogs worldwide
Ilustração de Mareike Engelke sacada ao «Beco das Imagens»
Autor: «O bibliotecário anarquista»
Lido por: «A biblioteca de Jacinto»
Resumo
O bibliotecário blogueiro tornou-se, nos últimos tempos, uma personagem bastante familiar. Que os bibliotecários blogam, parece ser um facto. Mas o motivo porque o fazem é que permanece um mistério insondável. Alguns autores (que percebem mesmo do assunto) sugerem que as pessoas criam blogues por vários motivos, nomeadamente: para mostrar a sua individualidade, para satisfazer a necessidade humana de partilha ou simplesmente para alimentar e satisfazer o ego.
E sobre o quê?... No domínio das Ciências da Informação em geral parece que alguns profissionais criam blogues para partilhar o seu conhecimento; outros porque querem expor as suas preocupações profissionais; outros, ainda, escrevem porque querem revelar os seus hobbies ou as suas preocupações pessoais e outros (onde me incluo) por NADA EM ESPECIAL. Assim, a presente apresentação… tem por objectivo divulgar alguns blogues e sites sobre «nada em especial na nossa área» que pretendem “escapar” à dura realidade profissional através da subversão, do disparate e do humor.
I – Introdução
No quente mês de Agosto de 641 d.C. o intrépido conquistador muçulmano ibn Amir deteve-se por algumas semanas na famosa Biblioteca do Palácio dos Ptolomeus [1], em Alexandria, num estado visivelmente exausto (pois tinha acabado de conquistar o Egipto) e não menos intrigado.
- O que pensa fazer a estes tesoiros reais, saib? O que pensa fazer com todos estes livros de sabedoria? Murmurou timidamente Abbaddi, o seu devoto escudeiro.
- Não sei fiel Abbaddi. Retorquiu Amir. – Mas que estas capinhas dos livros davam umas excelentes botas para os meus soldados, ai isso davam!...
Na Silly Season de 2005 em Lisboa, precisamente 1364 anos depois dos terríveis eventos relatados no parágrafo anterior, um desconhecido bibliotecário navega na Internet e ao tentar fazer um infeliz comentário a um blogue dum amigo, cria por engano um blogue perfeitamente catastrófico denominado «O bibliotecário anarquista».
«COINCIDÊNCIA?... É bem possivel que sim» [2].
II – Desenvolvimento
Datam, ao que parece, de 1998 d.C e podem ser apenas uma nova faceta da World Wide Web, sem grandes repercussões. Weblogs, blogs, blogues, blogosfera, bloguers, blogueiros... mais palavras para o nosso infinito vocabulário, que representam novas actividades, novas formas de comunicar ou novas fontes de informação.
Em todo o caso Marion Salzman, pesquisadora de futuras tendências profissionais, detectou em 2003 que a blogosfera tomou de assalto a opinião pública. 2003 foi, também (por coincidência), o ano em que o bloguer de Bagdad, Salam Pax (warbloguer = bloguer de guerra), forneceu uma reportagem mediática alternativa (com grande impacto internacional) à imprensa mainstream ocidental sobre a invasão do Iraque [3].
Antes disso, em 2002 os periódicos Time Magazine, The Times e outros tinham proclamado que os blogues seriam «the thing of the future»[4]. Depois disso chegou-se a temer que os blogues iam acabar de vez com a imprensa tradicional.
Dependendo do ponto de vista, os blogues podem ser vistos como um dos mais importantes ou como um dos mais idiotas fenómenos da Internet nos últimos anos. É um prodígio que tem gerado em simultâneo um batalhão de defensores e outro de detractores. Para uns a blogosfera conferiu às pessoas um novo poder que consiste precisamente na faculdade de “todos” passarem a dispor de meios para partilhar as suas ideias com o mundo. Para outros os blogues são indulgentes, inúteis, interessam apenas a pequenos grupos de pessoas e vêm tornar ainda mais difícil a tarefa de pesquisar e encontrar informação fidedigna na Web. Se analisarmos detalhadamente esta última parte da frase “tornar ainda mais difícil a tarefa de encontrar informação na Web” apercebemo-nos claramente que os blogues podem ser “a chave” para a sobrevivência da profissão de bibliotecário, pois vêm aumentar o caos na net, tornando a repor a nossa profissão no patamar de excelência donde nunca devia ter saído.
Parece assim que a corrida dos bibliotecários à blogosfera se pode encaixar num plano astucioso que tem por fim, em primeiro lugar incentivar o caos na Internet e de seguida CATALOGAR TUDO!... (uma vez que para se encontrar qualquer informação útil tem de se catalogar primeiro e isso é um trabalho para os Super Profissionais da Informação) GENIAL?!
Provavelmente por este motivo, o mêtier das bibliotecas e serviços de informação, aderiu à causa dos blogues por alturas de 2003 (outra coincidência cósmica!) e hoje pode-se afirmar com segurança que os weblogs são, uma ferramenta natural para os bibliotecários e profissionais da informação em geral e podem (para além de gerar um caos extraordinário na Internet), ser importantes fontes de opinião, comunicação, entretenimento e boa disposição.
Na nossa área podem os blogues ser criados por profissionais ou estudantes individuais, por bibliotecas e serviços de informação, por departamentos de Biblioteconomia, Ciências Documentais ou Ciências da Informação e ainda por associações profissionais. Curiosamente, a audiência dos blogues é também composta por gente ligada às bibliotecas e aos serviços de informação [3]. Ele há coincidências?...
III – Porque é que as pessoas blogam?
Entramos perigosamente no domínio da psicologia, de qualquer modo Dvorak, colunista da PC Magazine (não o famoso compositor de música clássica do séc. XIX), não se conteve e sugere que os seus criadores são muito provavelmente escritores falhados que gostariam de ser famosos (webfamous) e que procuram sobretudo uma gratificação para o incomensurável ego ou expurgar as frustrações diárias [3], motivos que no caso do «Bibliotecário Anarquista» se verificam todos cumulativamente.
Na verdade criar um blogue não é difícil. O que é custa é mantê-lo e sobretudo mantê-lo (blogar) com qualidade, dizem os especialistas, pois o que não falta por aí são blogues medíocres, abandonados ou mortos. A este propósito Linabury e Scofield criaram um site de blogues mortos, que se intitula precisamente «Fucked Weblog», uma justa homenagem, segundo os autores, a uma empresa chamada «Fucked Company» [4]. Na verdade quando escrevi intitula deveria ter escrito intitulava pois o blogue que foi elaborado precisamente para matar todos os blogues na Internet acabou também por falecer prematuramente.
Num mundo em que virtualmente toda gente bloga é inevitável que a grande maioria dos blogues tenha pouco ou nenhum interesse. E isso será mau? Não sei. De qualquer modo a boa notícia é que na verdade ninguém tem de lê-los.
Contudo (e num raro momento de seriedade) creio que a questão nem se coloca ao nível de se lerem mais ou menos os blogues uns dos outros. O que importa é que as pessoas a partir do momento em que sintam o desejo de se expressarem, o possam fazê-lo. E na verdade os blogues são o mais extraordinário e apetecível convite à escrita (embora possam também ser fotográficos, desenhados, musicais ou videográficos) dirigido à humanidade. E ao fazê-lo, ao sentirem um impulso vertiginoso para escrever as pessoas acabam por realizar algo de tremendo e que tem sido pouco analisado. As pessoas acabam por ESCREVER com regularidade e ao que parece as pessoas ao escreverem todos os dias acabam por aperfeiçoar SIGNIFICATIVAMENTE as suas capacidades de escrita e sobretudo de... RACIOCÍNIO [4] e isto é absolutamente fantástico. É aqui, na minha modesta opinião, que pode residir a grande revolução da blogosfera.
Na verdade, não me interessa se os blogues são aborrecidos ou não. Não me interessa se são suficientemente chiques. Não me interessa também se são lidos ou não. O que me interessa é que enquanto profissional da informação estou a lidar com o outro lado da moeda da promoção de hábitos de leitura. Estou a lidar com a promoção de hábitos de escrita e estes podem ter um impacto ainda maior nas capacidades de raciocínio do indivíduo que os primeiros... e curiosamente no desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas, maxime no desenvolvimento económico e social da sociedade. Estou a lidar com aquilo em que ainda acredito, tanto ao nível pessoal, profissional como ao nível da ingenuidade. Estou a acreditar numa sociedade mais justa, mais fraterna, mais solidária… e mais inteligente.
A Revolução será Catalogada! Viva a Revolução!
Lisboa, 29 de Maio de 2007
O Bibliotecário Anarquista
Lista de Silly weblogs a visitar
LISNews.com (Library and Information Science News)
Criado em Novembro de 1999 é um blogue colectivo e generalista coordenado por Blake Carver. Como resulta de um esforço de equipa consegue cobrir uma variedade de assuntos muito mais ampla que os blogues individuais. Possui um número considerável de secções sendo que as mais importantes são as de Humor Há ha haaa, Cartoons, Friday Funnies e Must read stories.
http://www.lisnews.com
Open Stacks
Trata-se de um blogue pessoal de Greg Schwartz (Kentucky) que consiste basicamente num diário pessoal sobre o dia-dia num pólo (library branch) e geralmente cobre assuntos como a censura nas bibliotecas, acesso à internet e aos meios informáticos, literacia da informação e casamentos.
http://openstacks.net/os
The Laughing Librarian
Criado em 1999 por Brian Smith este blogue contém sobretudo humor, odd stories, lendas da vida real (lunacies), notícias e links. Podem-se comprar t-shirts e outros produtos de merchandising.
http://www.laughinglibrarian.com/
The Warrior Librarian
Mais de “200 páginas” de humor bibliotecário bem estruturado, com notícias, controvérsia, humor, citações (incluindo em latim) e um com edição impressa em livro.
http://warriorlibrarian.com/
LISDB – La Imagen Social del Bibliotecario
Criado em 2006, Espanha - é um blogue com extensos posts bem humorados e ilustrados sobre “o lado mais estranho da nossa profissão” e que cobrem todo o tipo de temas desde inusitadas “Parades” em carinhos de livros de bibliotecas, à cinematografia onde aparecem bibliotecas e bibliotecários, passando por diversos aspectos da história da nossa profissão.
http://lisdb.blogspot.com
Bibliografía:
[1] BATTLES, Matthew – Library: un unquiet history. New York; London: W.W. Norton, 2003.
[2] GATO FEDORENTO – Série Fonseca [Documento electrónico]. Lisboa: Produções Fictícias, 2004.
[3] CLYDE, Laurel A. – Weblogs and libraries. Oxford; New Hampshire: Chandos, 2004.
[4] MANJOO, Farahad – Blah, blah, blah and blog. Wired. (2002). [Consult. 25 de Maio de 2007.] Disponível em WWW:http://www.wired.com/culture/lifestyle/news/2002/02/50443>
Autor: «O bibliotecário anarquista»
Lido por: «A biblioteca de Jacinto»
Resumo
O bibliotecário blogueiro tornou-se, nos últimos tempos, uma personagem bastante familiar. Que os bibliotecários blogam, parece ser um facto. Mas o motivo porque o fazem é que permanece um mistério insondável. Alguns autores (que percebem mesmo do assunto) sugerem que as pessoas criam blogues por vários motivos, nomeadamente: para mostrar a sua individualidade, para satisfazer a necessidade humana de partilha ou simplesmente para alimentar e satisfazer o ego.
E sobre o quê?... No domínio das Ciências da Informação em geral parece que alguns profissionais criam blogues para partilhar o seu conhecimento; outros porque querem expor as suas preocupações profissionais; outros, ainda, escrevem porque querem revelar os seus hobbies ou as suas preocupações pessoais e outros (onde me incluo) por NADA EM ESPECIAL. Assim, a presente apresentação… tem por objectivo divulgar alguns blogues e sites sobre «nada em especial na nossa área» que pretendem “escapar” à dura realidade profissional através da subversão, do disparate e do humor.
I – Introdução
No quente mês de Agosto de 641 d.C. o intrépido conquistador muçulmano ibn Amir deteve-se por algumas semanas na famosa Biblioteca do Palácio dos Ptolomeus [1], em Alexandria, num estado visivelmente exausto (pois tinha acabado de conquistar o Egipto) e não menos intrigado.
- O que pensa fazer a estes tesoiros reais, saib? O que pensa fazer com todos estes livros de sabedoria? Murmurou timidamente Abbaddi, o seu devoto escudeiro.
- Não sei fiel Abbaddi. Retorquiu Amir. – Mas que estas capinhas dos livros davam umas excelentes botas para os meus soldados, ai isso davam!...
Na Silly Season de 2005 em Lisboa, precisamente 1364 anos depois dos terríveis eventos relatados no parágrafo anterior, um desconhecido bibliotecário navega na Internet e ao tentar fazer um infeliz comentário a um blogue dum amigo, cria por engano um blogue perfeitamente catastrófico denominado «O bibliotecário anarquista».
«COINCIDÊNCIA?... É bem possivel que sim» [2].
II – Desenvolvimento
Datam, ao que parece, de 1998 d.C e podem ser apenas uma nova faceta da World Wide Web, sem grandes repercussões. Weblogs, blogs, blogues, blogosfera, bloguers, blogueiros... mais palavras para o nosso infinito vocabulário, que representam novas actividades, novas formas de comunicar ou novas fontes de informação.
Em todo o caso Marion Salzman, pesquisadora de futuras tendências profissionais, detectou em 2003 que a blogosfera tomou de assalto a opinião pública. 2003 foi, também (por coincidência), o ano em que o bloguer de Bagdad, Salam Pax (warbloguer = bloguer de guerra), forneceu uma reportagem mediática alternativa (com grande impacto internacional) à imprensa mainstream ocidental sobre a invasão do Iraque [3].
Antes disso, em 2002 os periódicos Time Magazine, The Times e outros tinham proclamado que os blogues seriam «the thing of the future»[4]. Depois disso chegou-se a temer que os blogues iam acabar de vez com a imprensa tradicional.
Dependendo do ponto de vista, os blogues podem ser vistos como um dos mais importantes ou como um dos mais idiotas fenómenos da Internet nos últimos anos. É um prodígio que tem gerado em simultâneo um batalhão de defensores e outro de detractores. Para uns a blogosfera conferiu às pessoas um novo poder que consiste precisamente na faculdade de “todos” passarem a dispor de meios para partilhar as suas ideias com o mundo. Para outros os blogues são indulgentes, inúteis, interessam apenas a pequenos grupos de pessoas e vêm tornar ainda mais difícil a tarefa de pesquisar e encontrar informação fidedigna na Web. Se analisarmos detalhadamente esta última parte da frase “tornar ainda mais difícil a tarefa de encontrar informação na Web” apercebemo-nos claramente que os blogues podem ser “a chave” para a sobrevivência da profissão de bibliotecário, pois vêm aumentar o caos na net, tornando a repor a nossa profissão no patamar de excelência donde nunca devia ter saído.
Parece assim que a corrida dos bibliotecários à blogosfera se pode encaixar num plano astucioso que tem por fim, em primeiro lugar incentivar o caos na Internet e de seguida CATALOGAR TUDO!... (uma vez que para se encontrar qualquer informação útil tem de se catalogar primeiro e isso é um trabalho para os Super Profissionais da Informação) GENIAL?!
Provavelmente por este motivo, o mêtier das bibliotecas e serviços de informação, aderiu à causa dos blogues por alturas de 2003 (outra coincidência cósmica!) e hoje pode-se afirmar com segurança que os weblogs são, uma ferramenta natural para os bibliotecários e profissionais da informação em geral e podem (para além de gerar um caos extraordinário na Internet), ser importantes fontes de opinião, comunicação, entretenimento e boa disposição.
Na nossa área podem os blogues ser criados por profissionais ou estudantes individuais, por bibliotecas e serviços de informação, por departamentos de Biblioteconomia, Ciências Documentais ou Ciências da Informação e ainda por associações profissionais. Curiosamente, a audiência dos blogues é também composta por gente ligada às bibliotecas e aos serviços de informação [3]. Ele há coincidências?...
III – Porque é que as pessoas blogam?
Entramos perigosamente no domínio da psicologia, de qualquer modo Dvorak, colunista da PC Magazine (não o famoso compositor de música clássica do séc. XIX), não se conteve e sugere que os seus criadores são muito provavelmente escritores falhados que gostariam de ser famosos (webfamous) e que procuram sobretudo uma gratificação para o incomensurável ego ou expurgar as frustrações diárias [3], motivos que no caso do «Bibliotecário Anarquista» se verificam todos cumulativamente.
Na verdade criar um blogue não é difícil. O que é custa é mantê-lo e sobretudo mantê-lo (blogar) com qualidade, dizem os especialistas, pois o que não falta por aí são blogues medíocres, abandonados ou mortos. A este propósito Linabury e Scofield criaram um site de blogues mortos, que se intitula precisamente «Fucked Weblog», uma justa homenagem, segundo os autores, a uma empresa chamada «Fucked Company» [4]. Na verdade quando escrevi intitula deveria ter escrito intitulava pois o blogue que foi elaborado precisamente para matar todos os blogues na Internet acabou também por falecer prematuramente.
Num mundo em que virtualmente toda gente bloga é inevitável que a grande maioria dos blogues tenha pouco ou nenhum interesse. E isso será mau? Não sei. De qualquer modo a boa notícia é que na verdade ninguém tem de lê-los.
Contudo (e num raro momento de seriedade) creio que a questão nem se coloca ao nível de se lerem mais ou menos os blogues uns dos outros. O que importa é que as pessoas a partir do momento em que sintam o desejo de se expressarem, o possam fazê-lo. E na verdade os blogues são o mais extraordinário e apetecível convite à escrita (embora possam também ser fotográficos, desenhados, musicais ou videográficos) dirigido à humanidade. E ao fazê-lo, ao sentirem um impulso vertiginoso para escrever as pessoas acabam por realizar algo de tremendo e que tem sido pouco analisado. As pessoas acabam por ESCREVER com regularidade e ao que parece as pessoas ao escreverem todos os dias acabam por aperfeiçoar SIGNIFICATIVAMENTE as suas capacidades de escrita e sobretudo de... RACIOCÍNIO [4] e isto é absolutamente fantástico. É aqui, na minha modesta opinião, que pode residir a grande revolução da blogosfera.
Na verdade, não me interessa se os blogues são aborrecidos ou não. Não me interessa se são suficientemente chiques. Não me interessa também se são lidos ou não. O que me interessa é que enquanto profissional da informação estou a lidar com o outro lado da moeda da promoção de hábitos de leitura. Estou a lidar com a promoção de hábitos de escrita e estes podem ter um impacto ainda maior nas capacidades de raciocínio do indivíduo que os primeiros... e curiosamente no desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas, maxime no desenvolvimento económico e social da sociedade. Estou a lidar com aquilo em que ainda acredito, tanto ao nível pessoal, profissional como ao nível da ingenuidade. Estou a acreditar numa sociedade mais justa, mais fraterna, mais solidária… e mais inteligente.
A Revolução será Catalogada! Viva a Revolução!
Lisboa, 29 de Maio de 2007
O Bibliotecário Anarquista
Lista de Silly weblogs a visitar
LISNews.com (Library and Information Science News)
Criado em Novembro de 1999 é um blogue colectivo e generalista coordenado por Blake Carver. Como resulta de um esforço de equipa consegue cobrir uma variedade de assuntos muito mais ampla que os blogues individuais. Possui um número considerável de secções sendo que as mais importantes são as de Humor Há ha haaa, Cartoons, Friday Funnies e Must read stories.
http://www.lisnews.com
Open Stacks
Trata-se de um blogue pessoal de Greg Schwartz (Kentucky) que consiste basicamente num diário pessoal sobre o dia-dia num pólo (library branch) e geralmente cobre assuntos como a censura nas bibliotecas, acesso à internet e aos meios informáticos, literacia da informação e casamentos.
http://openstacks.net/os
The Laughing Librarian
Criado em 1999 por Brian Smith este blogue contém sobretudo humor, odd stories, lendas da vida real (lunacies), notícias e links. Podem-se comprar t-shirts e outros produtos de merchandising.
http://www.laughinglibrarian.com/
The Warrior Librarian
Mais de “200 páginas” de humor bibliotecário bem estruturado, com notícias, controvérsia, humor, citações (incluindo em latim) e um com edição impressa em livro.
http://warriorlibrarian.com/
LISDB – La Imagen Social del Bibliotecario
Criado em 2006, Espanha - é um blogue com extensos posts bem humorados e ilustrados sobre “o lado mais estranho da nossa profissão” e que cobrem todo o tipo de temas desde inusitadas “Parades” em carinhos de livros de bibliotecas, à cinematografia onde aparecem bibliotecas e bibliotecários, passando por diversos aspectos da história da nossa profissão.
http://lisdb.blogspot.com
Bibliografía:
[1] BATTLES, Matthew – Library: un unquiet history. New York; London: W.W. Norton, 2003.
[2] GATO FEDORENTO – Série Fonseca [Documento electrónico]. Lisboa: Produções Fictícias, 2004.
[3] CLYDE, Laurel A. – Weblogs and libraries. Oxford; New Hampshire: Chandos, 2004.
[4] MANJOO, Farahad – Blah, blah, blah and blog. Wired. (2002). [Consult. 25 de Maio de 2007.] Disponível em WWW:
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