Serviço de aquisições
O mundo infinito dos Pokémons…
Acidente:
O Filipe está a perder o interesse pelos livros. As enciclopédias do mundo animal já não lhe despertam a mesma curiosidade que tinha quando era mais pequeno. Os livros ilustrados com histórias e contos infantis também não. Parece que descobriu novos mundos, nos quais O LIVRO já não tem grande importância. Anda fascinado com a Playstation (uma consola portátil que os avós lhe ofereceram), com o Universo Pokémon (trading cards, tazos e os próprios action figures), sempre que pode assiste ao Canal Panda (sobretudo as séries de Animé), mostra um interesse crescente pelo futebol e pelo arghh… benfica…
Experiência:
Para tentar manter aceso o interesse pelos livros (ferramenta que lhe pode fornecer conhecimento sobre os assuntos / universos que lhe interessam mais) entrei numa loja de Mangá em Lisboa e encomendei duas bandas desenhadas dos Pokémon. Como não havia na biblioteca tive de ir à livraria. E como não havia em português, comprei em francês. Se os japoneses lêem isto “às catrefadas” e são génios tecnológicos… não lhe pode fazer mal (pensei).
Observação:
A primeira observação é que agora tenho de ler a hora do conto antes de dormir em francês (voz alta) seguido de uma tradução rudimentar para português (voz alta) com o dedo a apontar para os personagens que estão a falar. É muito cansativo (a hora do conto em banda desenhada já é cansativa de per si, pois temos de mostrar às crianças qual é a vinheta que estamos a ler e a personagem que está a falar), os diálogos ficam pouco naturais, mas o Filipe gosta bastante. Temo no entanto que as histórias cheias de onomatopeias e com uma tradução má possam não enriquecer, por aí além, o seu vocabulário. Entretanto observámos também que o Filipe voltou a carregar a mochila de livros (Pókemons) para levar para a escola. O gosto pelos livros (pelo menos por alguns livros) regressou…
Conhecimento:
Para já ainda não é possível produzir conhecimento, mas as grandes questões ficam em aberto e o tempo irá certamente responder… Será que o método vai manter acesa a chama dos livros? Será que a tese defendida por alguns de que a leitura excessiva de mangas conduz à inexoravelmente a um futuro promissor na investigação científica e no domínio do idioma japonês?... Ou como dizem outros ao mundo do crime e à violência?...
A ver!
P.s.: o universo Pokémon é confuso e marado mas as histórias até têm a sua graça e o desenho (a preto e brando) é muito parecido com o do Osamu Tezuka. Tá-me a dar gozo ler aquilo à noite.
Acidente:
O Filipe está a perder o interesse pelos livros. As enciclopédias do mundo animal já não lhe despertam a mesma curiosidade que tinha quando era mais pequeno. Os livros ilustrados com histórias e contos infantis também não. Parece que descobriu novos mundos, nos quais O LIVRO já não tem grande importância. Anda fascinado com a Playstation (uma consola portátil que os avós lhe ofereceram), com o Universo Pokémon (trading cards, tazos e os próprios action figures), sempre que pode assiste ao Canal Panda (sobretudo as séries de Animé), mostra um interesse crescente pelo futebol e pelo arghh… benfica…
Experiência:
Para tentar manter aceso o interesse pelos livros (ferramenta que lhe pode fornecer conhecimento sobre os assuntos / universos que lhe interessam mais) entrei numa loja de Mangá em Lisboa e encomendei duas bandas desenhadas dos Pokémon. Como não havia na biblioteca tive de ir à livraria. E como não havia em português, comprei em francês. Se os japoneses lêem isto “às catrefadas” e são génios tecnológicos… não lhe pode fazer mal (pensei).
Observação:
A primeira observação é que agora tenho de ler a hora do conto antes de dormir em francês (voz alta) seguido de uma tradução rudimentar para português (voz alta) com o dedo a apontar para os personagens que estão a falar. É muito cansativo (a hora do conto em banda desenhada já é cansativa de per si, pois temos de mostrar às crianças qual é a vinheta que estamos a ler e a personagem que está a falar), os diálogos ficam pouco naturais, mas o Filipe gosta bastante. Temo no entanto que as histórias cheias de onomatopeias e com uma tradução má possam não enriquecer, por aí além, o seu vocabulário. Entretanto observámos também que o Filipe voltou a carregar a mochila de livros (Pókemons) para levar para a escola. O gosto pelos livros (pelo menos por alguns livros) regressou…
Conhecimento:
Para já ainda não é possível produzir conhecimento, mas as grandes questões ficam em aberto e o tempo irá certamente responder… Será que o método vai manter acesa a chama dos livros? Será que a tese defendida por alguns de que a leitura excessiva de mangas conduz à inexoravelmente a um futuro promissor na investigação científica e no domínio do idioma japonês?... Ou como dizem outros ao mundo do crime e à violência?...
A ver!
P.s.: o universo Pokémon é confuso e marado mas as histórias até têm a sua graça e o desenho (a preto e brando) é muito parecido com o do Osamu Tezuka. Tá-me a dar gozo ler aquilo à noite.
KUSAKA, Hidenori; MATO – Pokémon: la grande aventure. – Glenat, 2001-2002. 6 v.
<< Página inicial