segunda-feira, fevereiro 04, 2008

A Rede de Leitura Pública na Sildávia

A Sildávia era uma pequena e esquizofrénica república que se situava nos confins orientais da Europa. Neste país, muito estranhamente, todas as bibliotecas públicas em zonas suburbanas, cidades médias, pequenas vilas e aldeias rurais estavam modernizadas, ao contrário do que sucedia com as bibliotecas de Klow, a cosmopolita capital, cujas bibliotecas eram pequenas, antiquadas e não serviam os interesses da população.
Com a excepção da capital, todas elas, cumpriam as normas internacionais para a construção, arquitectura, dimensão dos diferentes espaços (salas de leitura, salas de lazer, salas de computadores, secções infantis e de adolescentes), qualificações técnicas dos recursos humanos, estantaria, grandeza e diversidade das colecções e seu tratamento técnico… as quais se ilustram com os exemplos…

Da secção infanto juveil da Biblioteca Municipal de Szloti…


Do balcão de empréstimos da sala de atendimento geral da Biblioteca Municipal de Sczout…

Da sala de leitura da Biblioteca Municipal de Dbrnouk…

Ou dos expositores de difusão activa da Biblioteca Municipal de Szohodskaya.

Por último, em todas estas bibliotecas a percentagem da população inscrita ultrapassava os 40% ao contrário de Klow, a capital, que dos seus 122.000 habitantes, apenas de 2400 estavam inscritos na Rede Municipal de Bibliotecas… Para infinito desespero do Barão Almazout (o bibliotecário de Klow) as “suas” bibliotecas produziam menos cartões de sócio que o mal afamado clube de vídeo do infernal Januch.