Fight club nas bibliotecas
Tal como as escolas secundárias nos bairros urbanos mais problemáticos enfrentam graves problemas de violência e delinquência juvenil, algumas bibliotecas públicas (especialmente as que se localizam nesses mesmos bairros) enfrentam problemas idênticos. Nos grandes centros urbanos de Portugal (Lisboa e Porto) é vulgar que algumas bibliotecas sejam frequentadas por gangs de adolescentes prontos a vandalizar estes autênticos “bonbons” culturais recheados de videojogos, acesso à internet e outras maravilhas e se os intrépidos bibliotecários se arriscarem a enfrentá-los é normal que juntamente com um simpático insulto aos antepassados femininos encontrem à saída o carrinho (cujas prestações ainda não estão todas pagas) vandalizado. É certo que a gravidade da situação ainda não atingiu as dimensões que o problema tem nas escolas, mas que os bibliotecários têm medo de ser colocados em certas bibliotecas, tal como os romanos tinham medo em ser destacados para os campos que cercavam a famosa aldeia gaulesa, ah isso têm! Quanto a mim se os meus superiores um dia resolverem me colocar numa biblioteca como a de Chelas (zona j) onde até mesas e cadeiras voam, peço formação militar (em vez de formação documental) e um corpo de elite dos fuzileiros para trabalhar comigo (em vez de técnicos adjuntos de biblioteca)... Parece que hoje acordei um pouco reaccionário! Pouco dado a teorias regenarativas e resocializantes. Por falar em fight clube (a ideia foi roubada ao PGS): visitem o blogue http://epicurtasvanarquista.blogspot.com/ Um combate ideologicamente mortal entre o Super Homem (Epicurtas) e o Batman (Anarquista). Ótpimo para descarregar a adrenalina acumulada. |
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