Banda desenhada banida nas bibliotecas
Ilustração retirada de: Watchmen / Alan Moore ; Dave Gibbons
De vez em quando o problema surge de novo. Depois de um enorme boom editorial de novelas gráficas (ficção ou literatura em banda desenhada dirigida a um público maduro) no mercado norte-americano, as bibliotecas viraram-se (e muito bem) para esta mina. Passaram a adquirir grandes quantidades de livros de banda desenhada e novelas gráficas. O problema surgiu quando as crianças e os adolescentes apareceram em casa com novelas gráficas a tratar de temas “proibidos” como a homossexualidade. É claro que o poderoso lobby das mãezinhas puritanas voltou a mostrar as suas garras. Levantaram então a velha pergunta: «Está a comunidade interessada em que as bibliotecas gastem dólares pagos com os impostos dos cidadãos em pornografia?». O que é um facto é que mais uma vez está a haver uma enorme confusão com os materiais de banda desenhada nas bibliotecas norte americanas. Grandes obras como «Watchman» ou «Akira» estão na lista de objecções por parte desta seita fundamentalista (porque são demasiado violentas). É claro que o peso da imagem, das ilustrações, é muito forte. Grandes livros de literatura erótica ou pornográfica circulam livremente nas bibliotecas sem grandes problemas. Mas uma boa ilustração ou fotografia levanta sempre problemas e o texto escrito lá vai passando despercebido. Eis a velha máxima: «uma imagem vale por mil palavras», até no que diz respeito à sua própria censura imediata. De qualquer modo se querem a história bem contada acedam ao Herald Tribune de 14 de Novembro.
Quanto à pergunta «Está a comunidade interessada em que as bibliotecas gastem dólares pagos com os impostos dos cidadãos em pornografia?» Dá vontade de responder:
- Não minha senhora! Os impostos que a senhora paga quando compra cházinhos, vão directamente para a aquisição da bíblia. Os impostos que o seu marido e os seus filhos gastam em pornografia, vão para a aquisição de banda desenhada. Está bem assim»?...
De vez em quando o problema surge de novo. Depois de um enorme boom editorial de novelas gráficas (ficção ou literatura em banda desenhada dirigida a um público maduro) no mercado norte-americano, as bibliotecas viraram-se (e muito bem) para esta mina. Passaram a adquirir grandes quantidades de livros de banda desenhada e novelas gráficas. O problema surgiu quando as crianças e os adolescentes apareceram em casa com novelas gráficas a tratar de temas “proibidos” como a homossexualidade. É claro que o poderoso lobby das mãezinhas puritanas voltou a mostrar as suas garras. Levantaram então a velha pergunta: «Está a comunidade interessada em que as bibliotecas gastem dólares pagos com os impostos dos cidadãos em pornografia?». O que é um facto é que mais uma vez está a haver uma enorme confusão com os materiais de banda desenhada nas bibliotecas norte americanas. Grandes obras como «Watchman» ou «Akira» estão na lista de objecções por parte desta seita fundamentalista (porque são demasiado violentas). É claro que o peso da imagem, das ilustrações, é muito forte. Grandes livros de literatura erótica ou pornográfica circulam livremente nas bibliotecas sem grandes problemas. Mas uma boa ilustração ou fotografia levanta sempre problemas e o texto escrito lá vai passando despercebido. Eis a velha máxima: «uma imagem vale por mil palavras», até no que diz respeito à sua própria censura imediata. De qualquer modo se querem a história bem contada acedam ao Herald Tribune de 14 de Novembro.
Quanto à pergunta «Está a comunidade interessada em que as bibliotecas gastem dólares pagos com os impostos dos cidadãos em pornografia?» Dá vontade de responder:
- Não minha senhora! Os impostos que a senhora paga quando compra cházinhos, vão directamente para a aquisição da bíblia. Os impostos que o seu marido e os seus filhos gastam em pornografia, vão para a aquisição de banda desenhada. Está bem assim»?...
Até amanhã,
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