terça-feira, novembro 14, 2006

Barbarians at the gates of the public library

Numa altura em que o «capitalismo consumista pós moderno» reduz ao mínimo as despesas com o sector público, a cultura e a ciência são eventualmente as primeiras a sofrer. As bibliotecas públicas sempre tiveram direito a uma parcela minúscula dos orçamentos do estado e autárquicos e a tendência é para diminuir ainda mais, cada vez que os orçamentos públicos encolhem. A visão que muitos políticos que hoje elegemos, no governo e nas autarquias (e com responsabilidades nos domínios da cultura e ciência) têm em relação às bibliotecas não difere muito do que pensariam o imperador Huang, Gengis Khan, califa Omar, ou Joseph Goebbels perante uma biblioteca. «Um desperdício enorme de dinheiro! Toca a cortar…» que é como quem diz «Toca a queimar tudo!». Resta-nos o consolo dos usos e costumes do século XXI não incluírem mais a nobre arte do empalamento ou o simpático costume chinês de enterrar bibliotecários vivos.

See you,

Livro do dia via Library link of the day