Crítica ao programa eleitoral Sócrates 2009-2013
Ilustração Mariette Tosel
Numa rápida pesquisa do termo “bibliotecas” no «Programa de Governo do Partido Socialista: avançar Portugal» verificamos que esta palavra ocorre em poucas situações e todas elas no capítulo II referente ao conhecimento e cultura. Assim neste programa o papel das bibliotecas em matéria de coesão social ou de maior participação na vida comunitária fica, na minha opinião, ausente.
Em relação às bibliotecas públicas municipais encontrámos apenas uma ocorrência:
«Neste sentido, o Governo do PS:
• Continuará a apoiar a expansão da rede de bibliotecas de todos os municípios, o desenvolvimento das bibliotecas escolares e o Plano Nacional de Leitura».
Daqui podemos deduzir que em sede de LEITURA PÚBLICA não há margem para grande inovação. As atribuições do governo central parece que continuam circunscritas à edificação de imóveis. Falar em “REDE NACIONAL” quando o governo central apenas investe na construção de edifícios continuará a ser puro eufemismo.
Ainda não é desta que vemos uma proposta arrojada para uma rede nacional de leitura pública. Uma proposta que permita caminhar no sentido, por exemplo, de um:
Numa rápida pesquisa do termo “bibliotecas” no «Programa de Governo do Partido Socialista: avançar Portugal» verificamos que esta palavra ocorre em poucas situações e todas elas no capítulo II referente ao conhecimento e cultura. Assim neste programa o papel das bibliotecas em matéria de coesão social ou de maior participação na vida comunitária fica, na minha opinião, ausente.
Em relação às bibliotecas públicas municipais encontrámos apenas uma ocorrência:
«Neste sentido, o Governo do PS:
• Continuará a apoiar a expansão da rede de bibliotecas de todos os municípios, o desenvolvimento das bibliotecas escolares e o Plano Nacional de Leitura».
Daqui podemos deduzir que em sede de LEITURA PÚBLICA não há margem para grande inovação. As atribuições do governo central parece que continuam circunscritas à edificação de imóveis. Falar em “REDE NACIONAL” quando o governo central apenas investe na construção de edifícios continuará a ser puro eufemismo.
Ainda não é desta que vemos uma proposta arrojada para uma rede nacional de leitura pública. Uma proposta que permita caminhar no sentido, por exemplo, de um:
- Catálogo único;
- Empréstimo inter-bibliotecas à escala nacional;
- Compromisso de renovação das colecções a uma taxa média de 5% ao ano;
- Serviço de aquisições central;
- Programa de avaliação do desempenho comum.
Snif!
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