O bibliotecário Iñaki
Ilustração de André Lemos
Iñaki Ferrer, ex operador de charcutaria no Modelo Continente de Betoño não conseguia deixar de aplicar as pérfidas e malévolas técnicas do marketing consumista que aprendera anteriormente, ao seu novo posto trabalho de coordenador da Biblioteca Pública de Vitoria-Gasteiz.
Mal chegou colocou os livros mais caros e vistosos ao nível dos olhos num sedutor jogo de cores e iluminação. Os indispensáveis computadores e os apetecíveis materiais infantis foram despachados para o fundo da biblioteca obrigando os clientes a passar por todos os corredores até lá chegar e colocou em som de fundo uma abominável música de elevador que provoca nas pessoas uma VONTADE IRRESISTÍVEL DE LER LIVROS QUE NÃO PRECISAM.
Iñaki Ferrer, ex operador de charcutaria no Modelo Continente de Betoño não conseguia deixar de aplicar as pérfidas e malévolas técnicas do marketing consumista que aprendera anteriormente, ao seu novo posto trabalho de coordenador da Biblioteca Pública de Vitoria-Gasteiz.
Mal chegou colocou os livros mais caros e vistosos ao nível dos olhos num sedutor jogo de cores e iluminação. Os indispensáveis computadores e os apetecíveis materiais infantis foram despachados para o fundo da biblioteca obrigando os clientes a passar por todos os corredores até lá chegar e colocou em som de fundo uma abominável música de elevador que provoca nas pessoas uma VONTADE IRRESISTÍVEL DE LER LIVROS QUE NÃO PRECISAM.
O êxito foi retumbante. Ao fim de um ano 100% da população de Vitória estava inscrita na biblioteca e Iñaki candidatou-se a Alcaide.
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