quarta-feira, setembro 30, 2009

Serviço de aquisições




Japão. Ano de 1945. Estamos na recta final da guerra. Os alimentos escasseiam e a fome é generalizada. Em Hiroshima Kimie e Daikishi, um casal pacifista, faz tudo o que pode para sustentar os seus quatro filhos. Sendo pacifistas passam (além da fome generalizada) dificuldades e humilhações brutais, pois são considerados traidores e cobardes pela comunidade. De tal forma que Koji, o filho mais velho, acaba por se alistar na marinha imperial para salvar a reputação da família. Em casa ficam Eiko a irmã mais velha, uma rapariga prestável mas de saúde débil. Gen (personagem central que corresponde ao autor) o “reguila” do meio, sempre recheado de soluções engenhosas para trazer alimentos para casa e Shinji o adorável e mimado “benjamim”. Entretanto, a milhares de kilómetros de distância, no deserto do Novo México, o exército norte americano faz o primeiro teste a uma bomba nunca antes vista, constituindo este teste um “grande sucesso”…

Uma grandiosa mangá, trágica e deslumbrante. Excelente obra de NÃO FICÇÃO para a comunidade de leitores.

NAKAZAWA, Keiji – Gen: pés descalços. São Paulo: Conrad, 2004.
1º vol. «Uma história de Hiroshima»
2º vol. «O dia seguinte»
3º vol. «A vida depois da bomba»
4º vol. «O recomeço»



sábado, setembro 26, 2009

Ambrósio! E quando estiver na praia quem me leva um e-book reader para ler?

Senhora! Tomei a liberdade...

quinta-feira, setembro 24, 2009

Idea Stores





quarta-feira, setembro 23, 2009

Móguncia, 1450



Breaking news


Depois de ter proferido estas extraordinárias e assombrosas palavras “AS NOVAS TECNOLOGIAS SÃO UMA FORTE CONCORRÊNCIA AOS LIVROS”, a presidente da Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, Teresa Calçada, irá receber GRATUITAMENTE uma formação intensiva sobre INTERNET, LEITURA DIGITAL, E-BOOKS, E-BOOK READERS e O FUTURO DAS BIBLIOTECAS.

Dica útil para o curso. O E-BOOK É UM LIVRO. Book = Livro. É mais “moderninho”, não destrói árvores, mas continua a ser um livro. Vale?... Beijinhos.

sexta-feira, setembro 18, 2009

O futuro das bibliotecas públicas # 2

sexta-feira, setembro 11, 2009

O futuro das bibliotecas públicas

Em resposta ao comentário provocador de um leitor anónimo, resolvemos destacar um ENVIADO ESPECIAL PARA O FUTURO, com o objectivo de averiguar se as bibliotecas públicas ainda existem ou se, pelo contrário, estão mortas e foram... tecnicamente falando, à vida?

Passamos a reportagem, em directo, para o futuro. Raul, estás a ouvir-me?

Obrigado Raul! E foi a reportagem possível. Seguimos para um especial sobre SEXO, DROGAS & ROCK'ROLL na Biblioteca Municipal de Vendas Novas...

quarta-feira, setembro 02, 2009

SABIA QUE O DIREITO DE AUTOR CONSEGUE DESTRUIR MAIS LIVROS QUE O III REICH?

Ilustração de Pedro Brito

Como é do conhecimento geral, a grande maioria dos livros publicados no século XX continuam protegidos pelo Direito de Autor e não estão comercialmente disponíveis. Destes materiais, uma elevada percentagem encontra-se em avançado estado de degradação e eminente destruição. Contudo, como são obras protegidas NÃO PODEM SER DIGITALIZADAS SEM O CONSENTIMENTO DOS AUTORES. Em muitos países, como Portugal, não podem ser digitalizadas nem para efeitos de preservação. Assim, muitas destas obras quando caírem no domínio público (70 anos após a morte do autor) já estarão irremediavelmente perdidas. Por outro lado, tendo em conta que só em Portugal (uma pequena gotinha no universo) se publicaram ao longo do referido século entre 300.000 a 500.000 títulos de livros é fácil concluir que o PODER DE DESTRUIÇÃO DO DIREITO DE AUTOR é de longe superior ao império Nazi.

Fonte de inspiração:
COVEY, Denise Troll - Acquiring copyright permission to digitize and provide open access to books. Washington: Digital Library Federation, 2005. [Consult. 03 Ago.2009] Disponível em WWW: http://www.clir.org/pubs/reports/pub134/pub134grey.pdf>.

terça-feira, setembro 01, 2009

As bibliotecas nos programas eleitorais para Lisboa


Ilustração de Filipe Abranches

António Costa – Unir Lisboa

- Reestruturar e requalificar a rede de bibliotecas municipais, prosseguindo com os projectos em curso de reabilitação das bibliotecas de Alvalade, Belém, Benfica, Galveias, Marvila e reforçando as bibliotecas itinerantes.


Santana Lopes – Lisboa com Sentido

- Criação de novos espaços culturais, com particular destaque para a área das Bibliotecas e Arquivos, onde nos propomos lançar as obras da Biblioteca Municipal de Alvalade e do Arquivo Central, obras paralisadas nesta gestão autárquica.
- Construção da Biblioteca e Arquivo central.

Crítica ao programa eleitoral do PSD 2009-2013

Ilustração de Richard Câmara

Mais vale tarde do que nunca. Afinal o programa do PSD sempre apareceu. Em relação às bibliotecas públicas surge, no entanto, de forma algo confusa e meio embrulhado com as bibliotecas universitárias. Nestes termos o governo do PSD apoiará «a expansão da rede de bibliotecas, o alargamento, difusão e execução do Plano Nacional de leitura e os programas de formação para ensino do português. Criaremos uma rede de bibliotecas com catálogo único (designadamente bibliotecas universitárias), com conteúdos integralmente digitalizados».

Tem ainda assim a vantagem, face ao programa do Partido Socialista, de ir um pouco mais longe, nomeadamente com o inovador catálogo único. Este catálogo único seria de facto muito importante. Permitiria a centralização de todas as pesquisas em bibliotecas num único interface e em simultâneo a racionalização dos custos com o tratamento técnico. Contudo o compromisso do catálogo único fica (ao que parece) circunscrito às bibliotecas universitárias o que é pena. E tem, por outro lado, um inovador compromisso de digitalização de conteúdos. Resta saber que conteúdos e que meios?