terça-feira, março 28, 2006

Day dreamer

Todas as manhãs enquanto caminho para o trabalho vou constantemente a sonhar com e-mails contendo grandiosos convites. Da Biblioteca do Congresso a implorarem-me para trabalhar no novo Departamento de Lusófonia. Da Real Biblioteca do Rio de Janeiro, a pedirem-me encarecidamente para trabalhar com eles no pólo de Ipanema. Da Biblioteca Nacional da Austrália solicitando os meus valiosos conhecimentos em Português, Castelhano, Francês, Kualas e Cangurus. Da Biblioteca de La Habana a dizer que ouviram falar do meu entusiasmo pelo mambo. Mas na verdade, do estrangeiro só me chegam spams de relógios e pastilhas afrodisíacas.

sexta-feira, março 24, 2006

Com mil milhões de mil macacos, nos Açores?...


Parece que o 9º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, subordinado ao tema «Bibliotecas e arquivos : informação para a Cidadania, o Desenvolvimento e a Inovação» se vai realizar em Ponta Delgada (Açores) entre 29 e 31 de Março de 2007. É de facto uma escolha arriscada como diz, e muito bem, a circular n.º 3, 2006 da BAD. Num país onde o poder de compra dos funcionários públicos (que representam a esmagadora maioria da classe) está em queda livre e as instituições para onde trabalham tecnicamente falidas… eu diria mais, meu caro Dupond, É MUITO ARRISCADO!... Valha-nos a Internet para termos acesso ao que por lá se passa.

quinta-feira, março 23, 2006

Catalogando a chuva


Lisboa. 5ª Feira. 70% de precipitação. Chove a cântaros!... E eis o que me calhou na rifa da catalogação. FLOOD! Uma coincidência cósmica.

Drooker, Eric, 1958-
Flood! : A novell in pictures. – New York : Four Walls Eight Windows, 1993. – [153] p. : il., banda desenhada

Conta-nos a história (muda) de um habitante da cidade de Nova Iorque nos últimos dias do século XX. Parte autobiográfica, parte fantasia, Flood, retrata-nos a vida de um nativo da era pós industrial, as suas esperanças, os seus sonhos os seus medos num mundo de cimento, metal e plástico.

segunda-feira, março 20, 2006

Se ao menos tivesses conhecido as bibliotecas portuguesas, meu caro Morrisey

«Temo bem que desde cedo tenha sempre sentido uma enorme vontade em ser bibliotecário. Parecia-me a vida perfeita. Solidão, silêncio absoluto, edifícios velhos, altos e escuros. Mas depois começaram a tornar-se muito modernos, sabes?..., tipo estas novas casas pré fabricadas e perderam todo o romance. Então a ideia perdeu todo o fascínio». Morrisey, músico.

sábado, março 18, 2006

Vinhetas com bibliotecas


Já a minha Avó dizia: “quem não tem nada para fazer brinca!” e é precisamente o que eu pretendo fazer com esta nova série “Vinhetas com bibliotecas” que visa descobrir, publicar e criticar quadradinhos de banda desenhada onde surgem imagens, desenhos e textos sobre bibliotecas, arquivos ou instituições similares ainda que no domínio do fantástico, absurdo ou ficção científica. Começamos com o José Carlos Fernandes no seu livro «Um catálogo sonhos» onde nos surge esta imagem.

Crítica: onde vem a expressão inventariar deveria surgir antes a expressão catalogar, classificar ou indexar. Das tarefas típicas da cadeia documental o inventário (que se situa dentro do tratamento preliminar dos documentos) é uma tarefa menor, geralmente a cargo de auxiliares (não creio que o personagem Slumber, na imagem, fosse um simples auxiliar), em que para além da atribuição de um número de inventário ao documento entram tarefas como registar a data da entrada na colecção e carimbar o documento de modo a que ele fique identificado como propriedade da biblioteca x. O inventário não serve para mais nada. Ao contrário da catalogação, indexação e classificação não permite a estruturação dos dados para posterior pesquisa e recuperação da informação.

Segunda crítica: é preciso cuidado com a expressão “livro antigo” que, se não estou em erro, compreende as datas entre 1600 e 1800. Antes disso, entre a invenção da imprensa e o último dia do século XVI temos o incunábulo. Antes da invenção da imprensa e do surgimento do incunábulo tínhamos em regra os códices

Welcome to Lisboa Trina Robbins


Trina e Steve desenhados por Brian Talbot in «A tale of one bad rat»

No dia 15 de Março apareceu de surpresa na Bedeteca a simpática autora de banda desenhada Trina Robbins (1938) e o seu companheiro Steve Leialoha (também autor de BD). Trina foi a primeira autora do sexo feminino a entrar no restrito universo da banda desenhada underground norte americana nos anos 60. É autora de diversas bandas desenhadas e trabalhos publicados em livro sobre a história da BD. Neste momento está a escrever uma série de grande sucesso entre a comunidade de bibliotecários norte-americana intitulada «Go girl!», que a Trina ofereceu gentilmente à Bedeteca e que vem neste momento a caminho por “snail mail”. Muito Obrigado Trina!

sexta-feira, março 17, 2006

Serviço de aquisições


4ª Feira dia 15 foi o último dia para entregar o IRS (Imposto de Rendimentos sobre as Pessoas Singulares). Como bom português aproveitei o último dia para o entregar o que me valeu umas magníficas três horas de bicha. Se pensam que estou a ser sarcástico com as “magníficas três horas de bicha” estão muito enganados. É a mais pura das verdades, pois essas três horas foram passadas integralmente a LER! Coisa que obviamente não consigo fazer em casa (tenho dois filhos com menos de 5 anos) e muito menos no trabalho, apesar de ser funcionário público (agora sim estou a ser sarcástico). Nessas três horas tive então oportunidade de reler dois livros com cerca de dez anos.

O primeiro foi a «Arte Suprema», por muitos considerada a primeira novela gráfica portuguesa, dos autores Rui Zink e António Jorge Gonçalves (antipáticos mas bons autores), que nos narra as “aventuras” de Idalina uma pequenina e “feínha” mulher-a-dias lisboeta, que sonha em ser bailarina, e acaba por ir parar à China (mais propriamente a Macau) na companhia de um político sem escrúpulos que se serve da nossa mulher-a-dias (uma mulher do povo) para a sua campanha eleitoral. Em Macau, a Idalina, que queria ser bailarina, acaba por tornar-se uma verdadeira especialista em tai-chi-shuan : a arte suprema. Muito humor no argumento, enquanto que graficamente pode não ser uma banda desenhada pura, mas se não o for é certamente uma narrativa gráfica que anda lá perto.

O segundo foi «Um catálogo de sonhos» do magnífico José Carlos Fernandes (o Rei da Banda Desenhada Portuguesa Contemporânea) publicado originariamente pela Pedranocharco (1995) e numa segunda edição de 2004 pela Devir. O catálogo de sonhos é na minha opinião uma espécie de “when Kafka meets Hergé!”. O Hergé vem dos personagens pois “Cláudio Remo” o personagem principal parece ser uma paródia desenhada ao Tintim e os polícias são uma espécie de Dupond e Dupont gordos (na verdade são mais do que dois e parecem ser clones uns dos outros). A ideia do Kafka vem um pouco do argumento, uma vez que os polícias conduzem uma investigação e uma perseguição que não é perceptível pelo “Cláudio Remo”, uma vez que ele é uma personagem cuja materialização física não é biológica mas que resulta dos sonhos…

Fernandes, José Carlos, 1964-
Um catálogo de sonhos / José Carlos Fernandes. – Lisboa : Devir, cop. 2004. – 2ª ed. –
[48] p.. : il., : banda desenhada
989-559-103-9

Gonçalves, António Jorge, 1964-
A arte suprema / António Jorge Gonçalves, Rui Zink. – Porto : Asa, 1997. – 252 p. : il., banda desenhada
972-41-1861-4

quinta-feira, março 16, 2006

II Encontro do curso de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação


«O II Encontro do curso de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI) da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG) do Instituto Politécnico do Porto, intitulado "Informação: acesso e preservação" e que terá lugar no dia 27-04-06 no Auditório da Escola pretende dar continuidade a uma iniciativa semelhante, organizada em 2005 e que se revestiu de grande sucesso junto do público-alvo - comunidade académica e profissionais da área das Ciências e Tecnologias da Informação e doutras áreas, bem como gestores de organizações.
Nesta edição, à semelhança da anterior, pretende-se criar um espaço e um momento privilegiados de desenvolvimento e difusão do conhecimento nas diversas áreas das Ciências e Tecnologias da Informação, tendo sido eleitos como temas de reflexão a literacia, o acesso e a preservação à informação, os direitos de autor e códigos de ética em ambiente digital.
Considerando o incontornável poder que a Informação assume nos dias de hoje e tendo em conta que os temas em debate, com oradores reconhecidos na área, são determinantes para o desenvolvimento de múltiplos sectores da sociedade e para o sucesso das organizações, teríamos muito prazer em contar com a Sua participação e agradecíamos que difundisse, da forma que considere mais eficaz, a publicitação deste evento.
Lembramos que as inscrições devem ser feitas, de preferência até 21-04-06, período em que vigoram melhores condições.
Apresentamos os N/s Melhores cumprimentos, estando ao dispor para o esclarecimento de qualquer dúvida».

A Presidente da Comissão Organizadora do II Encontro CTDI 2006
Inês Braga
(Professora Adjunta)

Contactos:
Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão
Comissão Organizadora do II Encontro CTDI 2006
Rua D. Sancho I, 981
4480-876 Vila do Conde
Telefone: 252 291 700
Fax: 252 291 714
ctdi2006@eseig.ipp.pt

Salvem as Páginas!

«A petição on-line à assinatura da revista «Páginas a&b» a última revista científica independente sobre Bibliotecas e Ciências da Informação, foi lançada no dia 6 de Fevereiro, contudo, o texto continha uma gralha que pode ter colocado a iniciativa em causa, pois o endereço de e-mail estava incorrecto. Assim sendo, o endereço correcto para proceder à assinatura é: gabinete_ab@hotmail.com. A notícia completa pode ser lida aqui

quarta-feira, março 15, 2006

Rapidamente para a estante dos destaques

Parece que é de momento o tema da moda em Portugal. Como diz, e muito bem, o Luís Afonso no seu Bartoon somos um país onde ninguém sabe dar um pontapé na bola, mas todos adoram falar de futebol e somos agora também um país de tesos, mas falamos todos de O.P.A.s... Quanto à banda desenhada, lá vem a lamechice do costume. A BD é uma arte menor. Mas é muito útil para efeitos pedagógicos. Já que não lêm o nobel da economia, nem os gurus da gestão capitalista, pode ser que leiam ao menos uma miserável banda desenhada. Uma espécie de textos pedagógicos for dummies...
Nada mais falso. De qualquer forma o livro (integrado na série Largo Winch, publicada em Portugal pela Bertrand) é de ficção e «conta-nos a estória precisamente de Largo Winch, que se vê herdeiro (após assassínio de seu pai adoptivo) de um dos maiores impérios económico-financeiros privados, e da luta de poderes para o controlar. Preparado por seu pai para essa tarefa desde miúdo, tem que arriscar a sua vida, contra o oponente desconhecido infiltrado na sua administração, que não olha a meios para o liquidar. Série de enorme sucesso na França e na Bélgia, com direito a séries de televisão e jogos vídeo, no entanto em Portugal esse sucesso não tem sido partilhado. Começou em 1977 na forma de romances escritos por Van Hamme, só em 1990 é que é publicado na forma de BD. A série desvenda a hipocisia do mundo das altas finanças, graças a Van Hamme, argumentista licenciado em ciências administrativas e economia». Go get it!

terça-feira, março 14, 2006

Colecção André Kertész, III


Chegou a Primavera à Bedeteca. Os nossos leitores (crianças, adolescentes, jovens adultos e adultos em geral) podem finalmente levar livros, jornais fanzines e o que quiserem para ler no nosso magnífico jardim. Em caso de dúvida, ficamos mesmo ao lado da Quinta Pedagógica.

domingo, março 12, 2006

Feliz aniversário à Rede Nacional de Leitura Pública


© Carla Pott
Um anonimous escreveu e o bibliotecário anarquista publicou: «Hoje é DIA DE FESTA....e ninguém se lembra. Faz hoje 20 ANOS que nasceu a REDE NACIONAL DE LEITURA PÚBLICA. Data do Despacho da então Secretária de Estado da Cultura, Drª Teresa Patrício Gouveia, nomeando o Grupo de trabalho que dá origem ao Relatório do Projecto da Rede.Viva a Drª Maria José Moura, Teresa Calçada e Joaquim Portilheiro.A memória parece curta....mas a história existe,não tentem (re)escrevê-la.Abraços e Boas leituras!»

sábado, março 11, 2006

Serviço de aquisições

Nomeado para as onze melhores BDs portuguesas de sempre este pequeno livro do Pedro Brito e do João Fazenda é uma pérola que deve estar nas estantes de todas as bibliotecas públicas portuguesas. Conta-nos a história ou as peripécias de um argumentista de banda desenhada sem ideias para escrever, da sua mulher pintora (ou pseudo pintora) que quer entrar à viva força no meio do “jet set” artístico. As difíceis relações conjugais e sexuais, as zangas do casal, as festas e happenings de arte contemporânea ou instalações com humor, muito humor. É, na minha opinião, uma belíssima paródia ao pretensiosismo artístico a fazer lembrar alguns filmes do Woody Allen, num traço absolutamente inovador, artístico (mas sem se perder a fluídez da leitura). Numa palavra o desenho do João Fazendo é genial. Temo, contudo, por esta geração de talentos. Por não estarem a fazer banda desenhada. Temo mesmo a misteriosa extinção da banda desenhada portuguesa, sem a ocorrência de nenhum meteorito. O João Fazenda, o Pedro Brito, o Filipe Abranches, o Pedro Nora, o David Soares, o Marcos Farrajota e outros tantos,... o que é feito deles? Where art thow, borthers? Estarão todos com o sindroma de Bartlebi (personagem escrivão de Melville que deixou pura e simplesmente de escrever)? Serão vitimas do seu próprio argumento e estão sem sinais de criatividade? Ou pura e simplesmente a banda desenhada requer «muita força para pouco dinheiro»? Bom mas isso também acontece com a escrita e a literatura convencional. Digam de vossa justiça...

Brito, Pedro, 1975-
Tu és a mulher da minha vida, ela é a mulher dos meus sonhos / Pedro Brito ; João Fazenda. – Lisboa : Polvo, 2000. – [96] p. : il. : banda desenhada
972-8440-28-6
I – Fazenda, João, 1979-

Serviço de aquisições


É com imensa pena que leio estes livros e vejo que não existem editados em Portugal. Estou a ser sincero, pois sei que não estando editados por cá, muito dificilmente chegarão às estantes das nossas bibliotecas. E se não chegam às ditas estantes, não se promove a leitura da nova banda desenhada (a melhor na minha opinião) que lá por fora se vai fazendo. Editoras como a francesa L’ Association ou a canadiana Drawn & Quartely estão na linha frente de uma nova banda desenhada adulta e plena de maturidade. Privilegiam um bom argumento a um desenho mais artístico, mas sobretudo privilegiam a independência do autor, que não tem o seu trabalho condicionado a um tema imposto ou a um número de páginas standardizadas. Raramente usam a côr nas suas banda desenhadas, que NÃO são publicadas no tradicional formato álbum (A4, colorido e com capa dura), mas num formato idêntico ao dos livros ditos “normais”. Desta feita o último livro que li foi o fascinante «Shenzhen» do canadiano francófono Guy Delisle. É um livro autobiográfico sobre a sua estadia de um mês na cidade chinesa de Shenzhen, fronteiriça com Hong Kong, onde Guy foi trabalhar para um estúdio de desenhos animados. Na verdade a empresa francesa de animação para onde Delisle trabalhava deslocou parte da sua “linha de montagem” para o sul da China, onde obviamente os custos são muito mais baratos (se para produzir um segundo de desenhos animados são necessários 17 desenhos, sai muito mais barato se esses desenhos forem efectuados por chineses do que por franceses). No livro podemos encontrar descrições fabulosas do dia a dia de Guy em Shenzhen, da forma como passava os dias solitários num universo onde quase ninguém o compreendia e onde ele não entendia ninguém. Visualizamos pormenores do sul da China com uma riqueza e sobretudo uma capacidade de surpreender superior a um guia Lonely Planet. O desenho de Delisle é também excelente. Aparentemente simples, podem parecer esboços ou rascunhos a lápis, mas têm uma execução de mestre. Nada têm a ver com os desenhos animados que foi ajudar produzir na China, que por mera curiosidade informo que se trata da célebre série Papyrus, esta sim para os mais pequenos e que certamente poderemos encontrar em muitas bibliotecas. Fica o registo bibliográfico e um agradecimento ao Marcos Farrajota que me ofereceu.
Delisle, Guy – Shenzhen. Paris: L’Association, 2000. ISBN: 2-84414-035-1

quinta-feira, março 09, 2006

Serviço de aquisições

© André Kertész
OS NOMEADOS PARA OS 11 MELHORES LIVROS DE BD DE AUTORES PORTUGUESES SÃO:

Nos termos do Grande Decreto Unilateral imposto arbitrariamente pelo todo poderoso bibliotecário anarquista, desta lista sairão (um dia) os 11 melhores livros de bd originários da ditosa pátria lusitana. DECLARO ABERTA A DISCUSSÃO! Vale tudo, incluindo insultos e pancadaria. Enquanto vigorar o Estado de Direito é lícito, também, a todos os que se sentirem directa ou indirectamente lesados, com esta lista, recorrerem para uma instância superior (resta saber qual). Por ultimo, É BOM que as bibliotecas públicas portuguesas tenham estes livros nas suas colecções, senão a ira do bibliotecário anarquista cairá impiedosamente sobre todos vós!

Farrajota, Marcos, 1973-
Loverboy / Marte, João Fazenda. – Lisboa : Polvo, 1998-2001. – 3 v. : il. : banda desenhada

972-8440-02-2 (v. 1)
972-8440-08-1 (v. 2)
972-8440-26-X (v. 3)

I – Fazenda, João, 1979-
II – Marte, pseud.
USE Farrajota, Marcos, 1973


Fernandes, José Carlos, 1964-
A pior banda do mundo / José Carlos Fernandes. – Lisboa : Devir, 2002-2004. – 5 v. : il. : banda desenhada.

972-8631-30-8 (v. 1)
972-8631-30-8 (v. 2)
989-559-041-5 (v. 3)
989-559-061-X (v. 4)
989-559-170-X (v. 5)

Pinto, Júlio, 1949-2000
Filosofia de ponta / textos de Júlio Pinto ; des. de Nuno Saraiva. – Matosinhos : Contemporânea, [1996 – 199-?]. – 3 v. – il., banda desenhada

972-8305-25-7 ( v. 1)
972-8305-65-6 ( v. 2 )
972-8305-66-4 ( v. 3 )

I – Saraiva, Nuno, 1969


Janus, pseud.
O macaco Tozé / Janus. – Lisboa : Baleiazul ; Mmmnnnrrrggg, imp. 2000. – [72] p. – il., banda desenhada

972-98527-9

Soares, David, 1976-
Mr. Burroughs / escrito por David Soares ; il. por Pedro Nora. – Queluz : Círculo de Abuso, D.L. 2000. – 52 p. : il., banda desenhada

972-98524-1-3

I – Nora, Pedro, 1977


Cortesão, Ana,
A minha vida é um esgoto / Ana Cortesão. –
[Lisboa] : Baleiazul, cop. 1999. – 56 p. : il., banda desenhada. – (Bedeteca ; 6)

972-8515-08-1


Marques, A. H. de Oliveira, 1933-
História de Lisboa / A. H. de Oliveira Marques, Filipe Abranches. – Lisboa : Assírio e Alvim ; Câmara Municipal, 1998-2000. – 2 v. : il. : banda desenhada

972-37-0492-7 ( v. 1 )
972-37-0566-4 ( v. 2 )

I – Abranches, Filipe, 1965-


Fernandes, José Carlos, 1964-
Um catálogo de sonhos / José Carlos Fernandes. – Lisboa : Devir, cop. 2004. – [48] p.. : il., : banda desenhada

989-559-103-9


Abranches, Filipe, 1965-
O diário de K / Filipe Abranches. – Lisboa : Polvo, 2001. – [64] p. : il., banda desenhada

972-8440-36-7

Rocha, Miguel, 1968-
A vida numa colher : beterraba / Miguel Rocha. – Lisboa : Polvo, 2003. – 118 [2] p. : il., banda desenhada

972-8440-75-8


Conefrey, Dinis, 1965-
Arquipélagos / Dinis Conefrey : adaptação de dois textos de Herberto Helder. – Almada : Iman, D.L. 2001. – 62 p. : il., banda desenhada

972-8665-12-1


McCay, Tom, pseud
Debaixo da lua vive gente / Tom McCay. – Porto : Campo de Letras, 2002. – [138] p. : il., banda desenhada

972-610-512-9


Carvalho, Isabel, 1977-
Eat and spit / Isabel Carvalho. – Lisboa : Nova Comix, 2000. – 32 p. : il., banda desenhada

972-98607-0-X


Brito, Pedro, 1975-
Tu és a mulher da minha vida, ela é a mulher dos meus sonhos / Pedro Brito ; João Fazenda. – Lisboa : Polvo, 2000. – [50] p. : il. : banda desenhada

972-8440-28-6

I – Fazenda, João, 1979-


Gonçalves, António Jorge, 1964-
O senhor Abílio / António Jorge Gonçalves. – Porto : Asa, 1999. – 80 p. : il., banda desenhada

972-41-2146-1


Gonçalves, António Jorge, 1964-
A arte suprema / António Jorge Gonçalves, Rui Zink. – Porto : Asa, 1997. – 252 p. : il., banda desenhada

972-41-1861-4

quarta-feira, março 08, 2006

Feliz dia da mulher

Colecção André Kertész, II

© Foto: André Kertész – On Reading
«Os livros não foram feitos para decorar mas são, até ver, a melhor decoração que me ocorre».

Esta frase não é minha. É mais ou menos uma citação de alguém que também não me lembro. Depois do bibliotecário anarquista, talvez crie um blogue: «O gestor de informação amnésico».

segunda-feira, março 06, 2006

Colecção André Kertész

© Foto: André Kertész – On Reading
«Quando tenho algum dinheiro compro livros. Se sobrar algum compro comida e roupa».
Erasmus de Roterdão (1466-1536)

domingo, março 05, 2006

A BÉBÉteca (badly drawn girl)

«Luísa em casa a “ler” o Noddy», esferográfica sobre guardanapo. (Copyleft) Adalberto Barreto, 2006.
Como é óbvio, nada indica que a Luísa seja mais desenvolvida que os outros bébés (na verdade nem está muito adiantada na fala) mas que dá um grande gozo aos pais ver uma bébé de 18 meses sossegada a ver um livro, ah isso dá!

quarta-feira, março 01, 2006

Concurso : «a nossa selecção» : os onze melhores livros de banda desenhada portugueses de sempre

«Dia dos votos» / Rafael Bordalo Pinheiro
Caros leitores, cuscos, naufragos e navegantes solitários: venho por este meio (pouco ortodoxo) lançar um concurso que tem por objectivo eleger os onze melhores livros de banda desenhada de autores portugueses de sempre. O sufrágio é livre, universal, gratuito e anónimo (se quiserem identificarem-se também o podem fazer) e tem por fim... bom tem por fim a publicação dos resultados (neste blogue) no fim do escrutínio. Para exercerem o vosso direito inalienável, basta identificarem o autor, o título da obra e a editora. Pode ser dos primórdios, belle époque, estado-novo, revolucionário, blazé, geração x, mainstream, alternativo, dirty, etc. Basta que o livro ainda seja passível de compra e venda em livrarias, quiosques ou alfarrabistas. Peço apenas que se limitem a votar uma vez. Obrigado e votem bem. As urnas estão abertas até à meia noite do dia 8 de Março.

Excelentíssima Senhora Ministra da Cultura. Excelentíssimos Senhores Autarcas: Precisamos de MAIS E MELHORES BIBLIOTECAS. Assinado: O Povo