segunda-feira, fevereiro 27, 2006
sábado, fevereiro 25, 2006
terça-feira, fevereiro 21, 2006
Bibliotecas públicas : welcome to the dark side
É sabido que as bibliotecas públicas há muito que não são meros repositórios de livros. São autênticos centros multimedia onde a informação convive pacificamente com o lazer. Nestes espaços podemos encontrar com plena igualdade de estatuto livros, CDs, DVDs, jogos de computador, acesso à internet, etc. Ou seja o pleno acesso à informação, ao lazer e à cultura independentemente do suporte. Assim, as bibliotecas conseguiram conquistar novos públicos. Públicos que tradicionalmente não as frequentariam. Entre os novos “clientes” das bibliotecas surgiram crianças e adolescentes com elevadas taxas de insucesso escolar. Óptimo! Excelente! Surgiram crianças e adolescentes que faltam às aulas e vão à Biblioteca. Até aqui tudo bem. Parece um mal menor, pois já que não estão na escola, ao menos estão na Biblioteca. Esta era a minha opinião. Sempre iam ganhando novas competências na área da informática (pois é sobretudo os computadores que frequentam) o que era uma conquista. Uma grande conquista. Muito melhor do que estar na rua. Agora quando os pais culpam a Biblioteca do absentismo dos filhos e os proibem de ir à Biblioteca aí já estamos perante um novo fenómemo. Então quando insultam o bibliotecário e o ameaçam, estamos perante um fenómeno no mínimo inusitado. Ainda não me documentei sobre isto (e não se passou comigo), mas gostaria de ler e ouvir opiniões. Comentem por favor.
O anarquista
“O Anarquista” (tinta da china sobre papel) do meu amigo Filipe Abranches. Para mim este é o verdadeiro Bibliotecário Anarquista (os livros e a bomba não enganam). A sua primeira versão nasceu no livro de banda desenhada «O diário de K.» (Polvo, 2001), tendo sido posteriormente publicado numa colecção de postais, publicados pela Casa Fernando Pessoa, numa alusão ao «Banqueiro Anarquista». Ah grande Filipe!
A revolta dos bibliotecários radicais
Ao passear pela www.amazon.com à procura de informação fácil para o blogue eis o que encontrei. «Revolting librarians redux : radical librarians speak out». Assenta que nem uma luva àquilo que não sou mas que gostaria de ser. Ao que parece a 1ª ed. foi publicada em 1972 (tinha que ser nos anos 70) e em 2003 foi editada uma nova versão em que a capa já não surge a vermelho. Segundo o Library Journal é um livro «altamente recomendável e divertido», ao passo que o Libray Resources & Technical Services o qualifica como «uma mera declaração de descontentamento para com o establishment das bibliotecas americanas com pouco interesse prático». Fica a sugestão. P.s.: se alguém o comprar poderia emprestar-me por favor? Eu não me atraso na devolução.
domingo, fevereiro 19, 2006
O senhor das bibliotecas
A sequela da série que começou com «The Rover» (2002) e continuou com «The destruction of all books» (2004). No segundo volume desta saga o Cofre Forte de toda a Sabedoria Universal foi irremediavelmente destruido pelas forças do mal e o bibliotecário chefe o Grandmagister Edgewick “Wick” Lamplighter está desaparecido. Está agora a cargo do pequeno e relutante halfling aprendiz de bibliotecário Juhg salvar o Grandmagister das garras dos temíveis captores, com a ajuda de um grupo de corajosos elfos, anões e humanos. Sensação de deja vu? Who cares!... É sobre bibliotecas.
Bibliotecários combativos precisam-se!
«A demanda dos bibliotecários e profissionais da informação pela neutralidade política serviu os interesses dos mais poderosos. Por defeito, a falta de activismo desta classe deixou mais desprotegidos aqueles que por motivos económicos não têm acesso à informação, à ciência e à cultura e acomodaram a sua actividade aos poderes políticos e económicos que dominam a sociedade. Isto levou a que as bibliotecas adoptassem uma ética negocial promovendo o pagamento de taxas nuns casos e a privatização de serviços de informação noutros» (Rubin, 2004, p. 314). Resumindo: precisamos de bibliotecários Robin Hood. |
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
Serviço de aquisições
Confesso que os “encantos” da paternidade aliados à multiplicação de projectos de trabalho em que estou envolvido, me reduzem dramaticamente o tempo (sagrado) para a leitura. Ainda assim ontem tive o privilégio de ler um livro que não poderia deixar de recomendar:
Trillo, Carlos, 1943-
Buscavidas / Carlos Trillo, Alberto Breccia. – Porto : Asa, 2005. – 105, [2] p. : il., banda desenhada
ISBN: 972-41-4094-6
821.134.2(82)-32(084.11)
I - Breccia, Alberto, 1919-1993
Apesar do cabeçalho pertencer ao argumentista (autor que figura em primeiro lugar na página de rosto) o meu encanto dirige-se, neste caso, ao desenhador. Contudo começo por escrever sobre o guião. Trata-se de um livro que contém histórias curtas, secas e num estilo noir. O personagem principal de todas as histórias “Buscavidas” é um homem imensamente solitário que ocupa o seu tempo a perseguir pessoas com histórias cruéis e bizarras, para as arquivar meticulosamente. Agora o esplendor deste livro está, quanto a mim no desenho a preto e branco de Breccia. Apesar de me sentir totalmente incapaz de descrever o talento de Breccia não posso deixar de transmitir que é algo de absolutamente fantástico. Fabuloso. Para mais informações consultem também a Bedeteca Ideal e sobretudo não deixem de oferecer este livro aos vossos leitores (jovens adultos e adultos em geral).
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
Gostos populares e alta literatura
Fotografia disponível em: http://lisdb.blogspot.com/ No início (séc. xix) as bibliotecas públicas colocaram em questão se deveriam ou não satisfazer os gostos populares. Alguns defendiam que as bibliotecas deviam ter materiais de grande aceitação para entreter os leitores. Outros defendiam que os materiais mais populares causariam um decréscimo dos valores morais. Foi até sugerido, por alguns, que o excesso de leitura ficcional poderia conduzir à insanidade! Deveriam as colecções das bibliotecas incluir tais preversões? Qual seria o efeito nos jovens? Alguns, também, consideravam que a inclusão de materiais de ficção popular misturados com a “literatura de qualidade” levaria a que os leitores menos educados frequentassem as bibliotecas expondo-se involuntariamente à “alta literatura”. Curiosamente obras de autores como Flaubert, Zola, Fielding e Balzac eram tidas como escandalosas pelas elites (Rubin, 2004, p. 291). A história repete-se e isto é mais ou menos o que acontece nos nossos dias com a banda desenhada. |
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Feliz São Valentim
Histórias verdadeiras
© Jorge Colombo
Um adolescente pediu na biblioteca: «quero ler uma peça de Shakespeare». «Qual?» perguntou o bibliotecário. O jovem torceu o nariz, franziu o sobrolho, olhou para o tecto, coçou a cabeça e finalmente respondeu «do William!»…
Fonte: www.becquet.com/laughter/50.htm
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
Histórias bizarras
© Filipe Abranches (guache sobre papel)
Não sei onde se passou mas é uma história verídica. Nas bibliotecas mais pequenas é costume os funcionários ligarem aos leitores para os avisarem da devolução de um livro requisitado que estava reservado. Nesta biblioteca (incógnita) o que se passou foi mais ou menos o seguinte: «Bom dia! Daqui fala da Biblioteca Pública. Estou a ligar para lhe dizer que temos “Uma proposta indecente” para si…
Fonte: http://www.becquet.com/laughter/50.htm
Não sei onde se passou mas é uma história verídica. Nas bibliotecas mais pequenas é costume os funcionários ligarem aos leitores para os avisarem da devolução de um livro requisitado que estava reservado. Nesta biblioteca (incógnita) o que se passou foi mais ou menos o seguinte: «Bom dia! Daqui fala da Biblioteca Pública. Estou a ligar para lhe dizer que temos “Uma proposta indecente” para si…
Fonte: http://www.becquet.com/laughter/50.htm
sábado, fevereiro 11, 2006
Directamente do Planeta Zorg o Bibliotecário Anarquista para salvar o mundo…
© Ilustração de Paulo Buchinho
O simpático blogue espanhol “La imagen social del bibliotecário” resolveu atribuir uma notação CDU (Classificação Decimal Universal) aos seus links. O bibliotecário anarquista que tem o privilégio de pertencer à referida listagem, está arrumado na secção “EXTRATERRESTRES”, e tem a seguinte notação: 329.285:02, que a reduzida (e pobre) tabela portuguesa publicada no ano passado pela Biblioteca Nacional se fica pela notação 329.2 (e não vai mais além…). O que significa que a notação CDU do bibliotecário anarquista em Portugal será 329 (PARTIDOS E MOVIMENTOS POLÍTICOS). 329.2 (ATITUDE REPUBLICANA)… Muito obrigado pelo link, os blogues espanhóis são dos que mais visito e em breve farei uma nova lista de links para os nuestros hermanos (é assim que simpaticamente vos chamamos aqui em Portugal) Un saludo fuerte!
O simpático blogue espanhol “La imagen social del bibliotecário” resolveu atribuir uma notação CDU (Classificação Decimal Universal) aos seus links. O bibliotecário anarquista que tem o privilégio de pertencer à referida listagem, está arrumado na secção “EXTRATERRESTRES”, e tem a seguinte notação: 329.285:02, que a reduzida (e pobre) tabela portuguesa publicada no ano passado pela Biblioteca Nacional se fica pela notação 329.2 (e não vai mais além…). O que significa que a notação CDU do bibliotecário anarquista em Portugal será 329 (PARTIDOS E MOVIMENTOS POLÍTICOS). 329.2 (ATITUDE REPUBLICANA)… Muito obrigado pelo link, os blogues espanhóis são dos que mais visito e em breve farei uma nova lista de links para os nuestros hermanos (é assim que simpaticamente vos chamamos aqui em Portugal) Un saludo fuerte!
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Cristãos fundamentalistas condenam cartoonista austriaco por satirizar Jesus Cristo
Não estou a brincar. Em 2005 Gerhard Haderer foi condenado a 6 meses de prisão, mais vinte anos de inibição (proibição) de pisar solo grego (Europa Comunitária humanista, tolerante e civilizada) por ter feito uns quantos cartoons de Jesus Cristo. O Gerhard nunca chegou a ser notícia no telejornal, nunca chegou à primeira página de jornal algum, nem houve manifs à porta da embaixada da Áustria (satirizaste o profeta errado, pá!).
Fonte: Jornal “The Guardian”
Somos todos blasfemos
© Alice Geirinhas
Hoje o jornal “O Independente” saiu com o título de capa «Somos todos Dinamarqueses». UAU!... Fixe man!... Dinamarqueses! (pensei ainda meio ensonado). Na minha opinião deviam incluir um ante título do género «ÓPTIMAS NOTÍCIAS!... SOMOS TODOS DINAMARQUESES». Depois da corrida ao Euro Milhões, prevê-se nos próximos dias, uma corrida de 10 milhões de portugueses (perdão! dinamarqueses baixos e morenos) ao consulado da Dinamarca a solicitar o novo Bilhete de Identidade e o novo Cartão da Segurança Social. Quanto à polémica da moda preferia o slogan «SOMOS TODOS BLASFEMOS! blasfemamos Jesus, Maomé, Moisés, Shiva, Buda, Zeus, Toutatis, Odïn, políticos, árbitros de futebol, visigodos, almorávidas, formigas, baratas e tudo o que nos apetece. Desculpem lá. É a liberdade!
Fiquem com a magnífica ilustração da Alice Geirinhas, que SUBSCREVO na esperança de ser duplamente condenado à morte!... Por ser blasfemo e por querer ser Dinamarquês.
Hoje o jornal “O Independente” saiu com o título de capa «Somos todos Dinamarqueses». UAU!... Fixe man!... Dinamarqueses! (pensei ainda meio ensonado). Na minha opinião deviam incluir um ante título do género «ÓPTIMAS NOTÍCIAS!... SOMOS TODOS DINAMARQUESES». Depois da corrida ao Euro Milhões, prevê-se nos próximos dias, uma corrida de 10 milhões de portugueses (perdão! dinamarqueses baixos e morenos) ao consulado da Dinamarca a solicitar o novo Bilhete de Identidade e o novo Cartão da Segurança Social. Quanto à polémica da moda preferia o slogan «SOMOS TODOS BLASFEMOS! blasfemamos Jesus, Maomé, Moisés, Shiva, Buda, Zeus, Toutatis, Odïn, políticos, árbitros de futebol, visigodos, almorávidas, formigas, baratas e tudo o que nos apetece. Desculpem lá. É a liberdade!
Fiquem com a magnífica ilustração da Alice Geirinhas, que SUBSCREVO na esperança de ser duplamente condenado à morte!... Por ser blasfemo e por querer ser Dinamarquês.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Pai Natal nas bibliotecas de Barcelona
© Ilustração: João Vaz de Carvalho Os leitores das bibliotecas municipais da província de Barcelona são pessoas cheias de sorte. Para além de terem ao seu dispor uma rede com cerca de 180 bibliotecas (mais do que a rede nacional de leitura pública, se não estou enganado), possuem um serviço centralizado de compras (economia de recursos que nós, país rico, não precisamos) que no ano de 2005 comprou para as ditas bibliotecas 7.150 (sete mil cento e cinquenta) volumes de BD, número que aumentará em 2006 para 12.590 (doze mil quinhentos e noventa). Ou seja, cada biblioteca de maior dimensão recebeu 80 títulos em 2005 e receberá mais 170 em 2006. Notável!... Um dos responsáveis por esta “calamidade” é o David Cuadrado, trabalhador na Biblioteca de Tecla Sala (Hospitalet), que aqui denuncio publicamente. Fonte: http://tirafrutas.blogspot.com/ |
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
Boas notícias!
ABRANCHES, Filipe, 1965- Um dos maiores autores portugueses de banda desenhada e ilustrador impar está na Internet em http://filipeabranches.blogspot.com/. Boas notícias porque as bibliotecas que estiverem mal de finanças (sem dinheiro, portanto, para comprar a sua vasta bibliografia) podem introduzir na base de dados este valioso documento electrónico e boas notícias para o bibliotecário anarquista que tem mais um recurso fabuloso para se APROPRIAR ILICITAMENTE de magníficas ilustrações sem pagar um tostão de royalties. Um abraço Filipe! |
terça-feira, fevereiro 07, 2006
Petição on-line à assinatura da revista Páginas a&b
© Ilustração: Alain Corbel
«O blog “A informação” está a levar a cabo uma petição on-line à assinatura da revista Páginas a&b, que está, presentemente, com sérias dificuldades financeiras que põem em risco a sua continuidade.
A revista "Páginas a&b" é o único periódico independente, da área da Ciência da Informação, que se publica em Portugal, razão por que achamos que não deve morrer.
A revista publica-se há oito anos, ininterruptamente, porque tem podido contar com o apoio financeiro do Instituto do Livro e das Bibliotecas, com a receita das assinaturas e, por vezes, com a de alguma publicidade. Os conteúdos, de qualidade não despicienda, não têm faltado e esse facto tem animado a Direcção do Gabinete de Estudos a&b e a Direcção das "Páginas" a continuar.
Mas, se os leitores não se converterem em assinantes, de forma a garantir uma base financeira mínima que dê estabilidade à revista, não é possível fazer milagres.
Actualmente, a revista "Páginas a&b" tem menos de uma centena de assinantes, no entanto, para garantir alguma segurança do ponto de vista financeiro, necessita de ter o dobro.
AJUDE A MANTER AS PÁGINAS A&B.
Para além de leitor, TORNE-SE ASSINANTE.Aceda à petição em: http://paginas-aeb.pt.vu/»
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Bookish crap ou marketing da leitura
As campanhas institucionais para promoção da leitura (aliás todas as campanhas institucionais) são na maioria das vezes um flop. Ficam aqui algumas sugestões arrojadas e alternativas. Fonte: http://lisdb.blogspot.com/ |
domingo, fevereiro 05, 2006
As bibliotecas no islão
© Ilustração: Filipe Abranches Em 755 d.C. Córdova era a nossa capital (pelo menos da malta aqui do centro e do sul). E nisso só temos motivo para estar orgulhosos, uma vez que era a mais bela de todas as cidades do universo. As suas casas eram abastecidas com água quente e à noite as suas magníficas ruas eram iluminadas. No centro para além da mesquita, sobressaía a enorme biblioteca com mais de 400 mil volumes, quando na europa cristã não havia muitas com mais mil volumes. Graças às bibliotecas islâmicas conhecemos hoje, entre outras coisas, as grandes obras e filósofos clássicos como Aristóteles. |
sábado, fevereiro 04, 2006
Uma breve história da censura
© Xilogravura de Peter Gourfain No início do séc. XVIII as bibliotecas norte americanas que ofereciam à leitura contos e romances populares (especialmente os franceses) eram acusadas de corromper os jovens. Em meados do século XX, em pleno McCartismo, a banda desenhada foi perseguida, censurada e proscrita por corromper os jovens. Em pleno século XXI a maioria das bibliotecas em todo o mundo censura a banda desenhada, os super heróis, os fanzines e a animação de origem japonesa pelos mesmos motivos. |
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Ladrão confesso, leitor miserável
© Morris Parece que algures no estrangeiro um leitor levou vários documentos duma biblioteca. Parece, também, que confessa ter os documetos e não os quer devolver, segundo os bibliotecários que o contactaram por telefone... A polícia, surpreendentemente, nestes casos não pode fazer nada. Se a moda pega temos de desmantelar as bibliotecas por falta de recursos. Fonte: http://elvadodewalton.blogspot.com/ |
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
Anedota do dia
© Ilustração: Paulo Buchinho Uma loira entra numa biblioteca e pergunta: «Pode servir-me um cheese burguer com batatas fritas?» O bibliotecário perplexo responde: «Sabe que isto é uma biblioteca?...». Ao que a loira retorquiu «Ah!... desculpe, não sabia...», tendo depois susurrado baixinho: «Podia então servir-me um cheese burguer com batatas fritas?...» Fonte: www.qandj.info |
Bibliotecários portugueses e emigração
© Ilustração: Lorenzo Mattotti
À medida que a crise de instala e se comprova que não se trata de um mero fenómeno conjuntural, mas sim estrutural, os profissionais da informação portugueses começam a pensar, cada vez mais, nas possibilidades de emigração. Há que ser optimista. Quem gostar de trabalhar e for competente encontrará sempre trabalho. Espanha, aqui ao lado, é uma hipótese em cheio. Não ficamos muito longe da família, a língua é muito próxima (um português licenciado precisará em média apenas de um a dois meses para aprender a falar e a escrever em bom castelhano) e é, decididamente, um país que soube aproveitar as oportunidades de desenvolvimento oferecidas pela União Europeia. A este respeito, cada vez me convenço mais que a independência foi um equívoco histórico. Para quem estiver interessado o site www.absysnet.com oferece este mês um directório sobre trabalho para bibliotecários e profissionais da informação em Espanha. Quem não apreciar muito as tapas e quiser voar para mais longe pode sempre consultar o site www.lisjobs.com um directório norte-americano com oferta e procura de trabalho na área das bibliotecas e ciências da informação em todo o mundo, com especial incidência para os países de língua inglesa. Boa viagem…