terça-feira, janeiro 30, 2007
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Serviço de aquisições
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Hábitos de leitura no Japão IV: mulheres adultas
Desenho de Yayoi Ogawa da série «Tramps like us»
As mulheres japonesas entre os 18 e os 30 anos de idade são as grandes leitoras de JOSEI MANGÁ, a banda desenhada que trata de assuntos da sua vida quotidiana, das experiências diárias, domésticas, na universidade ou no trabalho. O género constitui uma espécie de continuidade da shojo mangá (destinada às adolescentes), contudo as histórias são mais contidas e o desenho é um pouco mais realista. Tal como acontece com a versão para as adolescentes o romance está quase sempre presente na josei mangá, no entanto é apresentado de uma forma menos idealizada menos fantasiosa e mais realista também. Os textos têm uma estrutura mais complexa, utilizando os silabários katakana e hiragana, denotando que este tipo de banda desenhada é lida por pessoas com bom conhecimento da língua japonesa (que no Japão apenas se atinge com a maturidade adulta, uma vez que é necessário conhecer milhares de caracteres ideográficos kanji bem como os silabários katakana e hiragana). Este género de mangá, ao contrário da shojo e da shonen (rapazes adolescentes), é pouco conhecida fora do Japão.
A nicotina da leitura
Anacleto Quadrado era totalmente viciado em livros e revistas. Mal acordava a primeira coisa que fazia era ler um capitulozinho de literatura russa. Fazia-o antes mesmo de tirar o pijama e beber um copo de água. Lia em todo o lado, inclusivé em lugares proibidos como o ginásio, a igreja, a repartição de finanças, ou nos jogos de futebol. Lia descaradamente, até por baixo das placas sino sanitárias que indicavam «NÃO LER!». Por dia marchavam mais de 60 livros e publicações periódicas e lia mais de manhã do que à tarde, o que o levou a procurar auxílio médico. Consunia de tudo: contos, mitos, lendas, historietas de banda desenhada, epigramas, adágios, dissertações e até sentenças do tribunal da relação. Seus dedos e hálito tresandavam a mofo das páginas amarelecidas pelo tempo. Se ficasse mais de quinze minutos sem ler vinham-lhe logo os acessos de calor, suor, tremedeira, náuseas, diarreias, cãibras e até insónias. Inscreveu-se nos leitores anónimos: uma terapia de grupo, no entanto o livro que lhe dava mais prazer era sempre aquele que lia depois do acto sexual.
Hábitos de leitura no Japão III, 2º e 3º ciclos: rapazes adolescentes
terça-feira, janeiro 23, 2007
Referendum portugalea criminalea abortorum
Sobre o referendo à despenalização do aborto em Portugal, o famoso professor de Direito Marcelo Rebelo de Sousa é da opinião que as mulheres não devem ser presas. Não devem ser julgadas e criminalmente punidas mas vota NÃO. Vota não… à despenalização. Solidário com esta posição complexa o bibliotecário anarquista vai mais longe. «Acho que as mulheres devem de facto ser julgadas, criminalmente punidas, condenadas e presas (afinal de contas e de acordo com a lei islâmica na qual acredito – A Sharia – o aborto é um crime premeditado e a vida humana é uma dádiva e uma prerrogativa de “Allah o misericordioso” que não pode ser usurpada pelo aborto) mas voto SIM. Voto sim… à despenalização».
Meus caros: isto não é para qualquer um. Estamos a falar de raciocínios na ordem da genialidade apenas ao alcance de pessoas com um Q.I. de super dotado como o professor Marcelo e eu.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Hábitos de leitura no Japão, II : 2º ciclo : raparigas adolescentes
sábado, janeiro 20, 2007
Hábitos de leitura no Japão, I : 1º ciclo
Fonte: LUYTEN, S. - Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses. 2ª ed. São Paulo : Hedra, 2000.
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Calma pessoal, não apertem!... Há livros para toda gente!...
Foto: Robert Cappa; Fonte: Fonte: Lis News.
sexta-feira, janeiro 12, 2007
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Parece que anda foragido. Recolheu-se num templo nos Himalaias a preparar as comunicações para um tal congresso de bibliotecários ou coisa que o valha
segunda-feira, janeiro 08, 2007
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Anarquista award 2006
Fonte: http://public.lisnews.org/article.pl?sid=06/04/29/1336200&tid=41
Riot na biblioteca
Solidário com esta crise que já atingiu dimensões internacionais o governo e a ministra da cultura prontificaram-se a ajudar disponibilizando uma Unidade de Elite de Bibliotecários Portugueses habituados a lidar com situações bem piores, designadamente, no Vale de Chelas e Cova da Moura. Alguns dos bibliotecários destacados já classificaram este episódio como “um pequeno incidente e que vão apenas participar num simpático pic-nic ao Novo Mundo" [sic].
Força rapazes!
Fonte: www.nytimes.com/2007/01/02/nyregion/02library.html?_r=1&oref=slogin
Serviço de aquisições
Extra…! Extra!... Saiu o Mesinha de Cabeceira 200!... 200?... Bom na verdade saiu o número 20, mas como «os fanzines são [por natureza] mentirosos», o que provoca stress pós traumático aos catalogadores (ou editores de metadados se quisermos ser mais moderninhos), temos simplesmente de nos conformar com o facto.
Editado pela Associação Chili Com Carne este número apresenta uma ligeira alteração / adição ao título (fenómeno que os especialistas em publicações periódicas já estão mais habituados). O título «Mesinha de cabeceira» apresenta-se desta feita com a designação «Mesinha de cabeceira popular» o que se explica pelo facto de ser um número especialmente dedicado à cultura popular («Pop culture») do séc. XX e início do séc. XXI. Segundo o seu editor Marcos Farrajota: «o objectivo é fazer uma reflexão sobre a cultura popular: os seus ícones, mediatização e globalização».Neste número, verdadeiramente internacional, participam autores de todos os quadrantes europeus e norte-americanos como Eric Braün (Canadá), Claudio Parentela (Itália - autor da capa), Jano (Galiza), Jacob Klemencic (Eslovénia), Brian Chippendale (EUA), Stijn Gisquiere (Bélgica), Katharina Hausladen & Dice Industries (Alemanha), Tommi Musturi (Finlândia) e os protugueses Filipe Abranches, João Chambel, João Maio Pinto, Marte & JCoelho, S.G. & José Feitor, a norueguesa residente em Portugal Monia Nilsen (com um exercício realizado na Ar.Co), Nuno Duarte & Pepedelrey, André Lemos, Pedro Zamith e Joana Figueiredo e a norueguesa residente em Portugal Monia Nilsen (com um exercício realizado na Ar.Co).
BEWARE LIBRARIANS!